domingo, 19 de maio de 2013

Sessenta e Três

Talvez seja o meu eu, na altura de seus sessenta e três anos de verões e não verões falando, mas quando somos jovens, nós apenas "queremos"! Possuímos a infinita sensação do infinito a ser possuído. O impeto feroz que infla os pulmões de saudade ainda a ser sentida. Temos a certeza absoluta de que pra abraçar o mundo, basta sentir o vento na cara, basta respirar só uma vez e bem fundo. Colecionamos desejos, como se a brincadeira da vida fosse realiza-los. Então lá se vai o pensamento, e a cada novo dia, novos mil desejos e mais mil! Sabemos que é linda a juventude, vemos como são lindos os sorrisos, rimos e rimos da ironias de que você pode sim, achar uma lâmpada mágica, mas a única coisa que não pode pedir, é para ser gênio também. E assim, movidos a desejos o mundo gira e o sol sobe e desce vermelho. Meu desejo agora é sair dessa varanda e sentar a mesa. Me chamam pro almoço: Macarrão, omelete, suco. Desculpem as delongas, as pessoas falam mesmo bastante nessa idade. Amem seus gênios. Apenas amem demais e demais.

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